O ministério do Esporte lançou nesta sexta-feira o edital do Bolsa Atleta para modalidades que não integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Pela primeira vez em três anos, o processo atrasou a ponto de os atletas só começarem a receber em 2017 o benefício referente às suas conquistas esportivas de 2015.

O hiato entre o resultado e o pagamento da bolsa era grande até 2013, quando foi reduzido graças ao lançamento de dois editais no mesmo ano. Desde então, o processo foi revertido. Em 2014, o edital saiu em agosto. Em 2015, em setembro, com as bolsas começando a ser pagas em dezembro.

Desta vez, os aprovados só serão conhecidos na primeira quinzena de janeiro de 2017. As bolsas de R$ 1.850, da categoria internacional, serão pagas a atletas medalhistas em sul-americanos, pan-americanos ou mundiais de modalidades que não constavam no programa olímpico, paralímpico, pan-americano ou parapanamericano até este ano. Caso do tênis de praia, do futevôlei e do kickboxing, por exemplo.

Já as modalidades que são pan-americanas, mas não olímpicas, caso de squash, beisebol, softbol e caratê, têm direito também a bolsa nacional, de R$ 975, para os medalhistas em Campeonatos Brasileiros. A partir do ano que vem, os atletas de surfe, escalada esportiva e skate passam a poder pleitear bolsa nacional, também, uma vez que essas modalidades se tornaram olímpicas junto com beisebol e caratê.

O primeiro edital do Bolsa Atleta deste ano, para as modalidades olímpicas, foi lançado em março. De acordo com o Ministério do Esporte o orçamento total do programa no ano é de R$ 143 milhões, sendo que a dotação para esse segundo edital corresponde a no máximo 15% do valor total.