Congressistas e assessores encarregados de negociar projetos de interesse do Palácio do Planalto no Congresso Nacional identificaram uma característica autoritária no trato entre Governo e Legislativo que dificultam acordos. Atribuem este estilo ao grande número de ex-governadores como ministros.

São sete ex-executivos estaduais (Bahia, São Paulo, Piauí, Maranhão, Ceará, Alagoas e Amapá) no 1º escalão de Lula da Silva na Esplanada, não acostumados aos instrumentos legislativos que aumentaram o poder do Congresso – situação que não enfrentaram nas Assembleias Legislativas, mais maleáveis a seguir os Palácios locais.