Governador de NY minimiza impacto da decisão que protege locais de culto

Judeu jasídico em Borough Park, no Brooklyn, em frente a uma sinagoga fechada, em 9 de outubro de 2020 - AFP/Arquivos
O governador de Nova York minimizou nesta quinta-feira (26) a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que proibiu o estado de impor restrições aos locais de culto devido à pandemia, com base na defesa da liberdade de culto estabelecida pela Constituição.
Processos judiciais da Diocese Católica Romana do Brooklyn e duas sinagogas do distrito têm como intenção acabar com as restrições impostas pelo governador Andrew Cuomo em outubro, que nas consideradas zonas vermelhas – com uma forte taxa de positividade da covid-19 – limitam a capacidade dos templos e locais de culto a 10 participantes. Nas zonas laranja, a limitação é de 25 participantes.
Os casos do novo coronavírus, no entanto, diminuíram no Brooklyn. O local passou de zona vermelha para amarela, com 50% da capacidade permitida nos templos religiosos, logo a decisão “é irrelevante e não tem impacto prático”, afirmou Cuomo a jornalistas por videoconferência.
De acordo com o governo estadual, a decisão limita-se ao Brooklyn, embora outros acreditem que pode servir de precedente para templos em outras regiões do estado.
O veredicto da Suprema Corte indicou que os ofícios religiosos não devem ser tratados de forma diferente das concentrações de pessoas por motivos não religiosos, e considerou que as restrições eram contra o livre exercício da religião, protegido pela primeira emenda da Constituição.
+ Grávida do quinto filho, influenciadora morre aos 36 anos
+ Após assassinar a esposa, marido usou cartão da vítima para fazer compras e viajar com amante
Aprovado por cinco votos a favor e quatro contra, a decisão refletiu o novo equilíbrio de poder na Suprema Corte desde a chegada no final de outubro de Amy Coney Barrett, uma juíza católica conservadora nomeada pelo presidente Donald Trump após a morte de Ruth Bader Ginsburg.
“Temos uma Suprema Corte diferente. E isso é o que a corte queria mostrar”, ressaltou Cuomo.
O arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, parabenizou a decisão nesta quinta-feira em sua conta no Twitter. “Nossas igrejas são essenciais”, escreveu.
A pandemia tem causado grande tensão entre o prefeito democrata de Nova York e a comunidade judaica ortodoxa da cidade, acusada de não respeitar as normas sanitárias, a começar pelo distanciamento entre as pessoas.
No mês passado, houve manifestações por esse motivo, que levaram a incidentes violentos no Brooklyn.
Na quarta-feira, véspera do feriado de Ação de Graças, os Estados Unidos registraram mais de 2.400 mortes por coronavírus em 24 horas.
Veja também
+ 5 benefícios do jejum intermitente além de emagrecer+ Jovem morre após queda de 50 metros durante prática de Slackline Highline
+ Conheça o phloeodes diabolicus "o besouro indestrutível"
+ Truque para espremer limões vira mania nas redes sociais
+ Carla Perez fala sobre vida nos EUA: “Aqui é vida normal”
+ Denise Dias faz seguro do bumbum: “Meu patrimônio”
+ Mulher finge ser agente do FBI para conseguir comida grátis e vai presa
+ Zona Azul digital em SP muda dia 16; veja como fica
+ Estudo revela o método mais saudável para cozinhar arroz
+ Arrotar muito pode ser algum problema de saúde?
+ Tubarão é capturado no MA com restos de jovens desaparecidos no estômago
+ Cinema, sexo e a cidade
+ Descoberta oficina de cobre de 6.500 anos no deserto em Israel