O Google anunciou nesta segunda-feira que acelerará a desativação do Google+ e agilizará o fechamento de todas as interfaces de programaço da rede social após descobrir um bug que potencialmente expôs algumas informações de usuários em novembro. O bug não dava aos desenvolvedores acesso a informações como dados financeiros, número de documentos, senhas ou dados semelhantes, normalmente usados para fraude ou roubo de identidade, de acordo com a companhia.

Em outubro, o Google anunciou que deixaria de fora a versão para o consumidor do Google+. A empresa disse que determinou que alguns usuários foram afetados por uma atualização de software lançada em novembro que continha um bug que afetava um aplicativo da rede social. O Google informou, ainda, que encerrará todos os aplicativos do Google+ nos próximos 90 dias, acelerando a desativação da rede social, que estava prevista para agosto de 2019. Agora, a desativação ocorrerá em abril do próximo ano.

O Google disse que o bug afetou 52,5 milhões de usuários em conexão com um aplicativo do Google+. Os apps que solicitaram permissão para visualizar as informações do perfil que um usuário adicional ao perfil do Google+, como nome, endereço de e-mail, ocupação e idade, receberam permissão para visualizar as informações do perfil desse usuário, mesmo quando definido como ocultas do público. Além disso, os aplicativos com acesso aos dados do perfil do usuário no Google+ também tinham acesso a informações do perfil que foram compartilhadas com o usuário por outro usuário do Google+, mas que não foram compartilhadas publicamente.

O Google afirmou que descobriu o bug como parte dos procedimentos padrão de teste e disse que corrigiu uma semana após ele ser introduzido. “Nenhum terceiro comprometeu nossos sistemas, e não temos evidências de que os desenvolvedores de aplicativos que inadvertidamente tiveram esse acesso por seis dias estiveram cientes disso ou o usaram indefinidamente de qualquer maneira”, disse a empresa em um post em seu blog. Fonte: Dow Jones Newswires.


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