Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Gonet, que denunciou Bolsonaro, também é pedra nos sapatos de Alckmin e Dirceu

Chefe da PGR, Paulo Gonet recorreu de decisões do STF que beneficiaram Alckmin e Dirceu com arquivamento e anulação de processos

Fellipe Sampaio /STF
Procurador-Geral da República, Paulo Gonet Foto: Fellipe Sampaio /STF

Autor da dura denúncia contra Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas pela trama golpista, Paulo Gonet não é pedra no sapato somente do ex-presidente. Dois aliados de peso de Lula também foram alvos de manifestações recentes e indigestas do chefe da PGR: Geraldo Alckmin e José Dirceu.

Gonet tenta reverter decisões recentes do STF que beneficiaram Alckmin e Dirceu com arquivamento e anulações de processos contra eles.

No caso do vice-presidente, o PGR recorreu da decisão de Dias Toffoli que mandou arquivar uma ação de improbidade administrativa que o mirava na Justiça de São Paulo por supostos repasses ilegais da Odebrecht na eleição de 2014. Gonet quer que o processo contra Alckmin prossiga.

No caso de Dirceu, que recentemente enviou conselhos a Lula, Paulo Gonet questionou a canetada de Gilmar Mendes que anulou todas as condenações do ex-ministro na Operação Lava Jato. Gilmar considerou que o ex-juiz Sergio Moro agiu com parcialidade no caso de José Dirceu, mas o PGR discorda.

Como mostrou a coluna, o recurso de Gonet que envolve Alckmin voltará à pauta da Segunda Turma do STF nesta semana. Já o que tenta reverter a decisão de Gilmar a favor de Dirceu ainda não tem data para ser julgado no Supremo.

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