Golpistas estão se passando por servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e enviando cartas, e-mails e mensagens por meio do WhatsApp solicitando informações pessoais dos segurados com o pretexto de agendar perícias e requerimentos. As informações são do R7.

O advogado trabalhista e previdenciário Marcelo Pedro Monteiro explicou que o INSS não pede informações pessoais dessa forma. Os servidores seguem protocolos e há locais apropriados para que os segurados forneçam esses dados. “Todas as perícias e requerimentos são agendados por meio do site, pelo telefone 135 ou pelo aplicativo do Meu INSS. Os agentes do INSS não ligam para pedir dados, em especial as perícias para requerimento de auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadorias.”

No contato feito pelo órgão, o segurado recebe um e-mail automático do “Meu INSS” informando sobre o andamento do seu pedido ou cartas registradas por meio dos Correios.

Já quando o segurado entra em contato com o INSS, o instituto pode solicitar informações como CPF e nome da mãe apenas para confirmar a identidade da pessoa.

O INSS recomenda que os segurados ignorem ou desliguem qualquer telefonema que receberem e não informem nenhum dado pessoal.

Em caso de golpe, a pessoa deve procurar a ouvidoria do instituto e, caso tenha sido uma vítima, registre um boletim de ocorrência. Na sequência, o segurado deve informar os órgão competentes e o banco.