O Vasco divulgou, nesta segunda-feira, 28, o laudo médico do goleiro Léo Jardim, expulso de forma polêmica no empate por 1 a 1 com o Internacional, no domingo, 27, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025.
Segundo o clube, o jogador foi submetido a uma ressonância magnética que identificou “alterações contusionais recentes na junção costocondral do último arco costal esquerdo”, com hematomas musculares profundos associados, medindo cerca de 3,1 x 2,3 cm.
O atleta está em tratamento intensivo com o Departamento de Saúde e Performance (DESP). A divulgação do laudo foi autorizada pelo próprio jogador e pelo médico responsável pelo exame. Informações sobre o prazo de recuperação não foram detalhadas.
Léo Jardim estaria disponível para a partida contra o CSA, na próxima quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. No entanto, o clube ainda não confirmou se ele terá condições de atuar. Já para o jogo contra o Mirassol, no sábado, pelo Brasileirão, o camisa 1 estará fora de campo devido à suspensão automática pela expulsão na última partida.
Entenda o caso
O goleiro recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso após cair no gramado alegando dores, na reta final da partida no Beira-Rio. O árbitro Flavio Rodrigues de Souza, que já havia advertido o goleiro por “fazer cera”, pediu que ele se levantasse. Como o jogador permaneceu no chão, o juiz aplicou nova advertência e, consequentemente, o cartão vermelho.
A decisão gerou críticas por parte da comissão técnica e de torcedores do Vasco, que acusaram o árbitro de falta de sensibilidade diante da possível lesão. Com o laudo, o clube reforça a versão de que o atleta realmente sentia dores e não simulava uma paralisação.
Diante da expulsão considerada injusta, o Vasco divulgou uma nota oficial em que pede o afastamento do árbitro Flavio Rodrigues de Souza à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O clube também afirma que tomará todas as medidas administrativas cabíveis e protocolará uma nova representação oficial junto à Comissão de Arbitragem da entidade.