A derrota do Atlético Mineiro para o Libertad por 1 a 0, na noite de quarta-feira, no estádio Nicolás Leoz, em Assunção, no Paraguai, pela terceira rodada do Grupo 6 da Copa Libertadores, pode ser encarada por dois ângulos distintos.

De um lado, para o torcedor mais otimista, o resultado negativo pode ser visto como fruto das condições desfavoráveis enfrentadas no Paraguai. O Atlético, afinal, além de jogar em um gramado encharcado e em péssimas condições, não pôde reconhecer o campo no dia anterior – e sequer fazer o aquecimento antes da partida.

Mas há, também, uma crítica recorrente nesta temporada ao time apático, que pouco se movimenta e parece sem “fibra” dentro de campo. E foi esse Atlético que pôde ser observado nesta quarta – uma equipe que não criou uma única chance concreta de gol.

Questionado sobre o fraco desempenho do time, o goleiro Giovanni até comentou sobre a postura, mas preferiu não desenvolver o assunto. “Foi complicado. Não quero falar nada agora sobre postura”, desconversou.

Giovanni, por outro lado, fez questão de reforçar que a situação desfavorável foi determinante para a derrota. “A gente se empenha, veio para ganhar, mas as condições não foram favoráveis. Deu no que deu. Vamos trabalhar para não acontecer mais isso”, lamentou o goleiro.

O resultado, ainda assim, manteve o Atlético Mineiro na liderança do Grupo 6 com quatro pontos, a mesma pontuação do Libertad. Mas, nesta quinta-feira, na Argentina, o Godoy Cruz recebe o Sport Boys, da Bolívia, e pode chegar a sete pontos se vencer.