GO: advogada ameaçava família de ex-namorado desde junho e comprou veneno que matou mãe e filho, conclui a polícia

Advogada
Quebra de sigilo fiscal comprovou que Amanda comprou o veneno identificado nas vítimas Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A Polícia Civil de Goiás realizou uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 29, para apresentar novidades sobre o caso da advogada Amanda Partata, suspeita de envenenar o pai e a avó de seu ex-marido. 

O delegado Carlos Alfama afirmou que as suspeitas contra Partata pelo crime de envenenamento de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Tereza Alves, de 86, foram comprovadas após investigação que envolveu mais de 50 horas de vídeo de câmeras de segurança e quebra de sigilo fiscal. Ela responderá pelo crime de homicídio qualificado.  

+ Perícia confirma que mãe e filho foram envenenados em Goiânia

O crime aconteceu na manhã do dia 17, quando Amanda chegou à casa do ex-sogro e da avó de seu ex-namorado, Leonardo Filho, com alimentos para um café da manhã. O delegado afirmou que ela envenenou as vítimas. 

Amanda ameaçou ex-namorado de morte 

A investigação concluiu que a ex-namorada foi a responsável por centenas de ameaças de morte que Leonardo Filho, conhecido como Leozinho, sofreu desde o mês de junho de 2023. Elas teriam partido de perfis fakes e números de telefones ligados a Amanda. 

O delegado explicou que ela sabia que o maior medo do ex era que alguma coisa acontecesse com seus familiares. 

A investigação também mostrou que Amanda estava forjando uma gravidez para o ex e sua família. 

Polícia refez a rotina de Amanda 

As mais de 50 horas de vídeo de câmeras de vigilância mostraram que Amanda estava hospedada em um hotel na cidade de Itumbiara. Em uma delas é possível observar que ela recebe uma caixa e a carrega até o seu quarto. 

Após saber do caso pela imprensa, o motorista de aplicativo que levou a mercadoria até ela entrou em contato com a polícia. Ao saber disso, foi pedido a quebra do sigilo bancário dela, que mostrou a nota fiscal da substância comprada, que foi a mesma encontrada no organismo das vítimas.