NOVA YORK, 21 NOV (ANSA) – A General Motors denunciou a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) por suspeita de corrupção com o Sindicato dos Trabalhadores Automotivos (UAW, na sigla em inglês), a mais poderosa organização de metalúrgicos nos Estados Unidos.   

A GM diz que o ex-CEO da FCA Sergio Marchionne, morto em julho do ano passado, e outros executivos montaram um esquema para subornar dirigentes sindicais para enfraquecer normas trabalhistas no mercado americano. “O plano de corrupção minou a integridade das tratativas e causou danos substanciais à GM”, disse o advogado da montadora americana, Craig Glidden.   

O caso teria ocorrido entre 2009 e 2015 e, segundo a GM, diminuiu sua competitividade no mercado. A causa cita três ex-executivos da FCA já condenados, embora o grupo ítalo-americano sempre tenha se dito estranho aos fatos.   

Por meio de uma nota, a FCA afirmou ter ficado “chocada” com a ação e acusou a General Motors de tentar frustrar sua fusão com o grupo francês PSA, que pode criar a quarta maior empresa automotiva do mundo.   

“Vamos nos defender de modo forte contra essa acusação sem mérito e usar todos os meios legais para responder”, disse a companhia ítalo-americana. Já nesta quinta (21), o presidente da FCA, John Elkann, garantiu não estar preocupado com a denúncia.   

“Lamento que se faça acusações falsas a uma pessoa como Marchionne, que não pode se defender”, declarou o executivo, em um encontro com jornalistas em Turim, na Itália. Segundo Elkann, o memorando de entendimento da fusão com a PSA deve ser concluído até o fim do ano. (ANSA)

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