Na última terça-feira (19), áudios divulgados entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ex-ministro Gustavo Bebianno foram divulgados. A conversa dos dois foi tensa e, em um determinado momento, o presidente da República reclamou de um encontro entre Bebianno e Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo.

No áudio, via WhatsApp, Bolsonaro chama a Globo de inimiga, diz que o contato com a o canal de televisão deve ser restrito e ainda cita o interesse de outras emissoras caso descubram a reunião. Em comunicado, a Globo respondeu ao presidente e disse que não cultiva inimigos..

“As visitas dos diretores do Grupo Globo a autoridades de diferentes poderes, servidores públicos, executivos de empresas e representantes da sociedade civil são rotineiras”, afirma a Globo em nota lida pelo apresentador William Bonner, no Jornal Nacional.

No comunicado, a emissora ainda diz que “o Grupo Globo considera que não tem e nem cultiva inimigos. A própria natureza de sua atividade jamais permitiria qualquer postura em contrário. Hoje, como sempre, sua missão é levar ao público jornalismo independente, dando transparência a tudo o que é relevante ao país, e entretenimento de qualidade”.