Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso contam como conheceram Titi: ‘Sentido da nossa vida’

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso contam como conheceram Titi: ‘Sentido da nossa vida’
Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso contam como conheceram Titi: ‘Sentido da nossa vida’ Foto: Reprodução/Youtube

A adoção de Titi pelos pais Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank ficou bastante conhecida no Brasil. Contudo, nem todas as pessoas conhecem como essa história começou. A atriz, por exemplo, nem pensava em ser mãe. O casal esteve no Histórias de Família do GNT desta segunda-feira (17) e contou como esse reencontro, como eles chamam, aconteceu.

Em 2016, Giovanna esteve em Malawi, na África, para um trabalho jornalístico. No final da viagem, ela resolveu levar fraldas para um abrigo. “Antes de alguém bater na porta, a Titi abriu a porta. Aquele toquinho, ela tinha 1 ano e três meses. Nossa, eu comecei a tremer. Não sei o que aconteceu comigo na hora. Olhei para ela, me deu um gás, uma sensação de montanha russa, um frio na barriga. Ajoelhei na hora e abracei. Ela me abraçou. Eu comecei a chorar. Eu nunca tinha sentido nada parecido”, relembrou ela, emocionada.

Depois disso, ela teve que contar a notícia para o esposo, por telefone. “Amor, eu não sei o que você vai achar disso, mas eu encontrei a minha filha”, disse Gioh. “Não, você encontrou a nossa filha”, corrigiu ele. “Me conta como foi e como eu faço para ir praí”, completou.

Bruno, então, conta como foi quando viu a Titi pela primeira vez. “A receptividade foi a mesma”, contou. “Eu lembro de uma cena muito forte, porque ela não me conhecia, né. Ela tava comendo. Eu falei: ‘Chissomo?’ e abri os braços e ela veio correndo na minha direção. Aí ela lembrou da manga [que estava comendo] e ficava olhando pra mim, olhando pra manga, veio e me abraçou, foi um reencontro, também”.

Os dois começaram a lidar com os trâmites da adoção da primogênita, que foi a primeira entre Brasil e Malawi. “Foi muito difícil, os advogados de lá e os daqui não sabiam como fazer”. “O juiz nos deu a guarda provisória, só que ele disse: ‘Vocês têm que aguardar a definitiva. Ela pode ficar com vocês durante a provisória, mas ela só pode ir para o Brasil com a definitiva’”.

“Quanto tempo, mais ou menos?”, eles questionaram. “Pode ser uma semana, como pode ser 2 anos”, respondeu o juiz. Ao decidirem ficar e aguardar os trâmites eles disseram que não havia possibilidade de deixá-la para trás. “O sentido da nossa vida era ela”, afirmou a apresentadora. O processo de toda a adoção durou cerca de um ano e meio.