15/11/2024 - 19:14
Giovanna Ewbank, 38 anos, usou as redes sociais, nesta sexta-feira, 15, para fazer um longo desabafo após a condenação da portuguesa Adélia Barros por injúria contra os filhos dela. O caso aconteceu em julho de 2022, quando a apresentadora e a família passeavam em Portugal.
No Instagram e no X, Ewbank comemorou a decisão da Justiça portuguesa, lembrando que novembro é o mês em que celebramos a consciência racial.
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“Há quase três meses a gente celebrava uma vitória contra o racismo no Brasil. E, hoje, direto de Salvador, neste mês que nos pede consciência para que lembremos da herança escravocrata que herdamos, a gente volta para propagar mais uma vitória contra o racismo, desta vez em Portugal”, começou ela em seu longo desabafo.
Adélia Barros foi condenada a oito meses de prisão, mas cumprirá a pena em liberdade. De acordo com o jornal português Público, foi aplicada ao caso uma “pena suspensa”, condição prevista na lei do país que permite ao condenado o cumprimento da pena em liberdade, desde que não volte a cometer o crime por um determinado período. No caso de Adélia, a condição é de quatro anos.
“Assim como já dissemos, mas precisamos repetir: sabemos que essa vitória acontece por termos visibilidade e por sermos brancos. Sabemos que somos mais ouvidos que quaisquer mãe ou pai negros que ainda são silenciados. Sabemos. E não podemos parar – principalmente se o nosso privilégio fizer diferença numa luta. É esse o nosso papel, é esse o papel da branquitude”, contou a apresentadora.
“Esta é a primeira vez que a lei portuguesa condena uma pessoa em consequência do racismo. A mulher que agrediu nossos filhos – que são crianças – foi condenada a oito meses de prisão”, comemorou ela, ao publicar uma foto em que aparecem apenas uma das mãos de cada um dos cinco membros da família.
Os atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank são pais de três crianças: Titi, de 11 anos, Bless, 9, e Zyan, 4.
Adélia Barros foi condenada a oito meses de prisão, mas cumprirá a pena em liberdade. No caso foi aplicada uma “pena suspensa”, condição prevista na lei do país que permite ao condenado o cumprimento da pena em liberdade, desde que não volte a cometer o crime por um determinado período. No caso de Adélia, a condição é de quatro anos.
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