Foi procurando pisar um pouco no freio que Giovanna Antonelli encontrou na meditação transcendental uma aliada. Em entrevista à WH de novembro, a atriz conta que sua dedicação é tanta que encara a prática como um medicamento. “Faço 15 minutos pela manhã e outros 15 à tarde. Se medito só de manhã parece que tomei apenas a metade do remédio, sabe?”

Os benefícios da técnica auxiliaram a atriz até mesmo a parar de fumar. “Foi natural, sem sentir, sem fazer força, sem tomar remédio, sem pensar”, fala.

Abaixo, Giovanna conta mais sobre sua experiência com a meditação. Confira:

Por quê você foi procurar a meditação?

Eu sou uma pessoa um pouco acelerada [fala com ironia], igual criança. Vejo a vida com olhar de criança, como se fosse a primeira vez. Então, para mim, é tudo uma novidade diária. Por isso que em vários momentos de pico preciso dar uma respirada. Mas o hábito da meditação, o ideal para mim é fazer duas vezes por dia, diariamente. É como se fosse um remédio. De manhã e de tarde, por 15 minutos cada. Se medito só de manhã, parece que tomei apenas a metade do remédio, sabe?

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E realmente tinha uma visão totalmente errada da meditação. Eu pensava: “Imagina! Eu fazer? Abraçar árvore, ficar no silêncio…”. E a meditação transcendental tem todo um diferencial. Faço meditação no carro, indo para o trabalho. Faço aqui, com vocês falando para caramba. Na minha casa, com meus filhos correndo e brincando. Não preciso me desligar. É uma meditação de mente ativa. Isso é muito legal. Não saio da meditação zen. Bem ao contrário: saio com energia, mas com mais foco. Eu tenho esse hábito de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. A cabeça fica pensando sem parar. A meditação me ajuda a distribuir melhor meu pensamento.

Você também falou [antes da entrevista, em off] que a meditação fez você parar de fumar…

É. Eu já vinha fumando pouco. Nas minhas gravidezes, sempre parei de fumar. Voltava de bobeira – ou porque o outro estava fumando um cigarrinho, ou à noite, tomando um vinho, uma cervejinha. Era o hábito de associar ao prazer, aos amigos, às saídas. Ele vira um companheiro. Às vezes você se vê sozinha, vai dar uma estudada e fumar um cigarro. Meu marido, que nunca fumou e odeia cigarro, falava: “Não tem nada a ver você fumar”. E isso me incomodava muito.

Um dia, já estava muito decidida a não fumar mais, quando aconteceu a meditação. Foi natural, sem sentir, sem fazer força, sem tomar remédio, sem pensar.

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