Confira abaixo curiosidades desta quinta-feira (18) nos Jogos Olímpicos Rio 2016:
. Os dois amores de BilesSimone Biles, a melhor ginasta do mundo, tem dois amores, pelo menos virtualmente: o ginasta brasileiro Arthur Nory Mariano (medalha de bronze no solo) e o ator americano Zac Efron. Desde sua chegada ao Rio, a texana trocou palavras doces e de apoio nas redes sociais com o primeiro. Em um programa de televisão depois das provas, ela teve a surpresa de ver surgir Efron, de quem é fã. “Vocês já podem me chamar de sra. Efron”, tuitou. Mariano respondeu, primeiro em inglês: “Ei Zac, eu a vi primeiro, ela é minha”. Em português, acrescentou: “sai daqui ZéKi Efrom. Você tá achando que sou bobo, ou o quê? Estou com ela desde 2013, é minha garota”.
. Marta-Neymar, a versatilidade do torcedorNo esporte, com frequência se veste a camisa em função dos resultados. A equipe de futebol masculino do Brasil estava relegada ao ostracismo após dois 0-0 inaugurais, e a estrela Neymar, sendo criticada e alvo de zombaria pela imprensa e pela torcida. Em paralelo, brilhava a seleção feminina, liderada por Marta. Um menino até lançou moda: riscou o nome “Neymar” de sua camisa 10 da seleção e, em cima, escreveu “Marta”. A sorte acabou virando nas semifinais: Marta foi eliminada, enquanto Neymar segue para a final. Depois de ser odiado, ele agora é venerado pelos torcedores.
. Amor olímpicoEle é argentino, ela, ucraniana. Casaram-se em 2014 e, nesta quinta (18), competem no pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos Rio-2016. Emmanuel Zapata, de 29, e Iryna Khokhlova, de 26, conheceram-se em uma prova em 2009, em Londres, e foi amor à primeira vista. Ela foi a 10ª representando a Ucrânia nos Jogos de Londres-2012 e compete para a Argentina pela primeira vez, junto com o marido, com o objetivo de ficar entre os seis primeiros lugares. Tendo o idioma como principal barreira, no início, o casal se comunicava “graças ao Tradutor do Google”, conta ele, ressaltando que todas as barreiras foram ultrapassadas. “Quando a flecha do cupido pega você, não tem jeito”, conclui Emmanuel. (AFP)
. Família olímpicaO argentino Santiago Lange, ganhador do ouro na Nacra 17 da vela junto com Cecilia Carranza no Rio-2016, tem quem siga seus passos. Seus filhos Yago, de 28, e Klaus, de 21, também são velejadores e competem pela primeira vez em um encontro olímpico na “Cidade Maravilhosa”, sob a direção de seu tio, o treinador. Ambos sonham com seguir os passos do pai, de 54, bronze em Atenas-2004 e em Pequim-2009 na classe Tornado. “Meu velho sempre nos aconselha a ficarmos tranquilos, lembrar que o campeonato é longo. Mas já durante a competição não se mete muito. Ele está na sua, e nós, na nossa. Não há tempo para nos juntarmos”, diz Klaus. Os Lange filhos competiam nesta quinta por uma medalha na categoria 49er, mas acabaram em 7º na classificação geral, depois de encerrar nesse mesmo lugar na última regata. (AFP)
. Um campeão sem balasDepois do título olímpico no tiro com pistola de Hoang Xuan Vinh, a imprensa oficial vietnamita e até o primeiro-ministro do país, Nguyen Xuan Phuc, admitiram a falta de recursos para os esportistas nesse país. “Não deveríamos permitir que faltasse comida aos atletas e que tivessem dificuldades para treinar, sobretudo, quando faltam balas para os atiradores”, declarou o dirigente. Uma situação que não deve afetar Vinh, que receberá US$ 240 mil por seu título – entre recursos públicos e privados, segundo a imprensa. A renda per capita anual em seu país é pouco mais de US$ 2 mil. (AFP)
. Canos entupidosOs 450.000 preservativos postos gratuitamente à disposição dos 10.500 atletas na Vila Olímpica foram um estrondoso sucesso. Segundo a edição on-line do jornal O Globo, o sistema de esgoto chegou a entupir. Jogados no vaso sanitário, as camisinhas se acumularam no coletor que recolhe os objetos sólidos (como as sacolas de plástico) nas tubulações de esgoto. A Vila Olímpica ficou perto de passar pela mesma experiência do que na Vila dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que também aconteceram no Rio. Nesse evento, os preservativos entupiram o sistema de evacuação de água do prédio, onde estava alojada a delegação da Argentina. (AFP)
. Uniformes desaparecidosO governo queniano anunciou, nesta quinta-feira (18), uma investigação para saber o que aconteceu com parte dos uniformes destinados aos atletas do país. Cada um deles deveria receber uma roupa de treino, uma de competição e uma de passeio, mas muitos atletas desse país denunciaram não ter recebido parte, ou toda a roupa, que havia sido prometida. Também se investigará a gestão caótica das acreditações e o descontrole dos gastos. Mais um escândalo para um país que está sob escrutínio das autoridades mundiais da luta contra o doping. (AFP)
. De técnica a cantora?O que a treinadora da equipe sueca de futebol feminino, Pia Sundhage, vai fazer quando seu contrato acabar no final de 2016? Vai treinar uma equipe masculina? “O que me interessa é o futebol, mas nunca se sabe”, desconversou a treinadora, na véspera da final olímpica contra a Alemanha. “Sempre estive na elite, desde minha primeira partida com 15 anos. Eu me pergunto, se minha liderança poderia funcionar também com os jovens. Seria interessante de ver. Depois de 31 de dezembro de 2016 não sei… Talvez eu me torne cantora!”, brincou. Ao ser convidada a demonstrar seus dotes para o canto, a técnica se animou “The times, they are a changin’!”, o famoso título de Bob Dylan.
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