O Palmeiras se classificou para as semifinais do Campeonato Paulista ao vencer o Santo André por 2 a 0 nesta quarta-feira. Entretanto, com uma atuação abaixo do esperado, a equipe de Vanderlei Luxemburgo novamente pouco criou e somente balançou as redes nos minutos finais do segundo tempo.

Após a partida, o jornalista Gian Oddi criticou o nível que o Alviverde vem apresentando em 2020, negou a necessidade de contratar um meia armador para ser titular no time e afirmou que o problema é o baixo rendimento de muitos jogadores da equipe.

– Sinceramente, se tem uma coisa que não precisa contratar é meia armador. Primeiro, vamos parar com esse papo de meia armador. Quantos times no futebol mundial não jogam sem um meia armador típico, como é por exemplo o Lucas Lima, como pode ser o Scarpa, como é o Raphael Veiga, como pode ser o Zé Rafael. O problema do Palmeiras é que todos os jogadores, com raríssimas exceções, acabam rendendo menos do que poderiam render – afirmou.

O jornalista ainda lembrou que muitos dos atletas que não estão rendendo já atuaram bem em outras equipes. Por fim, Gian foi sincero ao afirmar que, na verdade, o Palmeiras ‘precisa tomar vergonha e fazer com que seus jogadores rendam o que podem render’.

– Se tem tanta gente devendo, não é possível que o Palmeiras vá contratar gente de qualidade técnica quase indiscutível e não consiga fazer esses jogadores, ou quase todos esses jogadores rendam o que podem render, não é possível que o problema só na hora das contratações e que o Palmeiras só contrate errado. Não me parece um elenco ruim, são caras que já jogaram mais futebol em outros lugares. –

– É um time que precisa ser acertado. Falar de contratação nesse momento, ainda mais de um meia, eu sinceramente acho que não é o caso. O Palmeiras precisa tomar vergonha e fazer com que seus jogadores rendam o que podem render. É claro que vai ter um ou outro que não vai voltar a jogar o que já jogou um dia, isso é normal em qualquer elenco de futebol, mas o Palmeiras chama a atenção por tantos jogadores que jogam aquém do que podem jogar ou já jogaram. – concluiu.