O presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, garantiu à OEA nesta terça-feira (7) que a democracia em seu país não corre perigo pela corrupção e disse que seu governo está avançando na implementação das recomendações do bloco regional para combatê-la.

“A Guatemala é uma democracia estável, na qual o povo é soberano e na qual os direitos inalienáveis do ser humano estão plenamente garantidos”, disse Giammattei perante o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), reunido em Washington.

“O fato de surgirem casos particulares de corrupção e impunidade em nosso país, como de fato acontece nos países mais desenvolvidos, não significa de forma alguma que a democracia na Guatemala esteja em risco”, afirmou.

Giammattei apontou o tráfico de drogas como “o maior corruptor” e disse estar liderando “uma batalha implacável” contra os dois “flagelos”.

Há um ano, em meio a manifestações populares em torno do debate orçamentário, Giammattei denunciou uma tentativa de golpe e solicitou a ajuda da OEA invocando o artigo 17 da Carta Democrática Interamericana, documento regional em defesa da institucionalidade.

Uma missão da OEA, chefiada pelo argentino Fulvio Pompeo, viajou à Guatemala entre 27 de novembro e 2 de dezembro de 2020. Após a visita, fez um apelo ao fortalecimento das instituições democráticas, à garantia da transparência nos assuntos públicos e ao respeito à independência do Poder Judiciário, entre outras recomendações.

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Giammattei disse na terça-feira que seu governo deu “atenção especial” ao relatório.

“Avançamos na implementação do plano de ação para a promoção das instituições democráticas e o combate à corrupção na Guatemala”, afirmou.


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