A Getty é um dos principais serviços de fotografia em todo o mundo, e, como se pode imaginar, o tema da inteligência artificial generativa é frequentemente discutido no contexto da fotografia. O CEO da agência, Craig Peters, se destacou no palco da Code com sua abordagem direta e franca sobre o potencial e os desafios da IA na fotografia.

Cerca de um ano atrás, a Getty tomou a decisão de proibir os usuários de carregar ou comercializar conteúdo gerado por IA, devido às preocupações com questões de direitos autorais. Posteriormente, a empresa processou a Stability AI por usar a ferramenta Stable Diffusion para manipular imagens do acervo da Getty, chegando até a incluir marcas d’água Getty em algumas delas.

No entanto, é importante destacar que Craig não está interessado em impedir completamente o progresso da IA. Pouco antes do Code, a empresa introduziu a Generative AI da Getty Images, uma ferramenta robusta de criação de imagens por meio da IA.

A Getty treinou essa ferramenta usando imagens para as quais já possuía direitos autorais e implementou medidas rigorosas para limitar seu uso (por exemplo, ela não pode gerar imagens de celebridades famosas). Além disso, a Getty encontrou uma maneira de compensar os fotógrafos cujas imagens são utilizadas na geração de novas imagens, um processo que é tanto intrigante quanto complexo.