Logo depois de se tornar signatária do pacto Global da ONU, a Gerdau passará a publicar, trimestralmente, iniciativas e avanços nos temas ambientais, sociais e de governança, o ESG, considerando as iniciais das palavras em inglês. “Esse plano de ação prevê, por parte dos órgãos de governança, o acompanhamento sistemático da performance e implementação das atividades”, destaca a siderúrgica gaúcha no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro.

Dessa forma, a Gerdau diz que neste ano o Conselho de Administração, que possui mais de 40% de membros independentes, “revisou e aprovou a atualização da política de transações com partes relacionadas, da política de divulgação de informações e da política de negociação com valores mobiliários. Além disso, o órgão aprovou novas alçadas para atuação da Diretoria, que será desdobrada de modo a atualizar as diretrizes operacionais e corporativas”.

No que tange às iniciativas de mudanças climáticas, tema muito em voga neste ano, principalmente por conta de tragédias ambientais, a Gerdau frisou que em sua usina de Ouro Branco 70% da energia consumida é gerada internamente, sendo aproveitados cerca de 92% dos gases gerados para produção de energia elétrica e térmica.

Na usina a companhia utiliza uma matéria-prima alternativa, o Biocoke, o qual é produzido por meio da adição de carvão vegetal, que é uma fonte de energia renovável, em substituição ao combustível fóssil. Fora isso, 73% de toda a produção da companhia é feita a partir de sucata.

Na gestão de pessoas, a Gerdau salienta que treinou mais de mil colaboradores em temas como a valorização da diversidade, mitigação de preconceitos em contratações, promoções e reconhecimento. “Como resultado dessas iniciativas, dobrou o número de mulheres nas operações, reforçando assim nossos compromissos públicos de promoção da diversidade”, de acordo com o documento.