A Gerdau esclarece que, embora até o presente momento não tenha tido acesso ao relatório final recentemente elaborado pela Polícia Federal, recebeu com imensa surpresa e repúdio a informação de que executivos da companhia, entre os quais seu diretor-presidente (CEO), estariam entre os indiciados, na medida em que nenhum deles jamais prometeu, ofereceu ou deu vantagem indevida a funcionários públicos para que recursos em trâmite no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) fossem ilegalmente julgados em seu favor, até mesmo porque estes ainda se encontram pendentes de julgamento.

Em nota à imprensa, a Gerdau também reitera, como empresa de 115 anos de atuação, que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos e reafirma que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que vierem a ser solicitados.

A Polícia Federal indiciou o empresário André Gerdau e mais 18 investigados da 6ª fase da Operação Zelotes, entre conselheiros e ex-conselheiros do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), advogados e membros da diretoria da empresa siderúrgica Gerdau, suspeita de tentar sonegar R$ 1,5 bilhão. Gerdau foi indiciado por corrupção ativa. A PF encaminhou à Justiça Federal em Brasília, na sexta-feira, 13, o relatório final do inquérito. O indiciamento ocorre menos de 3 meses depois da deflagração da 6ª fase da Zelotes.


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