Novo piloto da Mercedes, George Russell, de 24 anos, está animado para iniciar a temporada da Fórmula 1 pela escuderia. Segundo o piloto, ele está se sentindo à vontade na nova casa, afinal, teve passagem por lá em outras categorias.

“É uma sensação especial e incrível ser piloto oficial da Mercedes. É um pouco estranho também porque não tivemos muito tempo quando eu fui piloto das Fórmulas 2 e 3 como piloto junior. De certa forma, é como um retorno para casa, para as pessoas que conheço há muito tempo, entrando novamente no ritmo que a equipe opera, o que é algo eu gosto”, disse o inglês, em entrevista ao canal oficial da Mercedes.

“Eu permaneci muito tempo com a equipe antes de entrar na Williams e na F1 como piloto junior. Eu sinto que já conheço todo mundo muito bem, então vamos direto ao trabalho, entender o novo carro, alguns detalhes, os desafios, para tentarmos nos preparar da melhor forma possível para esta temporada. Eu acredito que, seguindo a conclusão do ano passado, há muita motivação e entusiasmo na fábrica para se recuperar. E isso é incrível”, acrescentou.

Aguardando o início da temporada, marcado para o dia 20 de março, no Bahrein, George afirmou que experimentou o motor W13 e sabe que os engenheiros terão menos de um mês para ajustar o carro.

“A primeira impressão do motor W13 foi interessante, é um carro com características diferentes da era anterior, ainda estamos aprendendo à medida que avançamos. Há muitas melhorias para fazer para que ele fique o melhor possível para pilotar. Estamos nesse barco, aprendendo muito no dia a dia, seja no camp de inverno, seja no simulador. Vai ser um ano de desenvolvimento. Todo mundo quer chegar na primeira corrida com o carro mais rápido possível, mas o mais importante é entender suas limitações, aonde você pode evoluir com elas e construir a melhor base possível”, explicou.

Novo companheiro do heptacampeão Lewis Hamilton, Russell evitou previsões para a temporada e alegou que prefere mirar em alvos mais palpáveis. “Para este ano, minha expectativa é dar o meu máximo não só para mim, mas também para a equipe que me cerca. Vai ser um ano interessante de desenvolvimento. Todo o desempenho será visto esse ano. Mas, em termos de resultado, não acho que dê para colocar uma meta, ninguém sabe aonde as coisas vão estar na primeira corrida. É preciso ter pequenos alvos: ‘No que vou evoluir? Onde farei o carro ficar melhor?’. Se você fizer, corretamente, cada aspecto desse, você terá sua melhor chance de alcançar seu objetivo”, concluiu.