Os restos mortais achados em um túmulo no bairro de Talpiot, em Jerusalém, pertencem de fato a Jesus e sua família, garante o geólogo israelense Aryeh Shimron.


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Ele alegou no início de abril ter encontrado “evidências praticamente inequívocas” que comprovam sua hipótese.

A descoberta reacende a controvérsia em torno dos restos mortais de Cristo, iniciada há alguns anos.

Em 2007, um documentário produzido pelo cineasta James Cameron (de “Titanic”) foi motivo de controvérsia ao defender a tese de que o sepulcro em Talpiot, descoberto em 1980, abrigava os restos mortais da família de Jesus.

Nas tumbas, havia as inscrições “Jesus, filho de José”, “Maria” e outros nomes de parentes do Nazareno. Entre eles, constavam ainda “Judá, filho de Jesus” e “Mariamne”, que, de acordo com historiadores, poderia se referir a Maria Madalena. A tese dos pesquisadores envolvidos é de que ela teria sido esposa de Jesus.

Na época, a descoberta causou polêmica, sobretudo por levantar a hipótese de Jesus ter sido casado e pai, e ainda pôr em xeque a teoria da ressurreição. Mas especialistas refutaram a hipótese por falta de provas e acusações de falsificações. Outro argumento apresentado foi o de que esses nomes eram muito comuns naquele tempo.

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Falta de consenso

Agora, Shimron conseguiu provar que outra urna, que pertence a um colecionador e traz grafadas as palavras “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”, veio da mesma tumba de Talpiot. O pesquisador chegou à conclusão por meio de análises de materiais em torno das “caixas” e comprovou que ambas possuem o mesmo tipo específico de sedimentos e datam do mesmo período em que Jesus teria vivido.

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Para o geólogo, essa evidência e a baixa probabilidade de encontrar no mesmo lugar todos esses nomes familiares são provas de peso. Mas isso não é consenso na comunidade científica, que ainda resiste à argumentação e aguarda pela publicação do estudo, submetido à revisão de seus pares, em uma revista científica de renome.