O general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército e atual assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi transferido do Hospital das Forças Armadas (HFA), onde foi internado no dia 2 de outubro, para a unidade do Hospital Sírio Libanês, em Brasília, na tarde deste domingo, 6.

A transferência foi necessária porque o ex-comandante persiste com dificuldades para respirar e a primeira broncoscopia realizada para tratar atelectasia com antibiótico intravenoso não surtiu o efeito desejado. Uma nota oficial do Gabinete de Segurança Institucional informou que seu estado clínico está estável.

Nesta segunda, Villas Bôas deverá ser submetido a uma nova broncoscopia, com um aparelho agora de maior resolutividade, que atende pacientes neonatais. A ideia é que este aparelho, por ser mais adequado a bebês, seja mais eficaz na desobstrução dos brônquios.

No primeiro exame realizado houve uma melhora, mas não o suficiente. Daí a necessidade de uma nova tentativa de limpeza das secreções que estão impedindo que o ar passe e o general possa respirar melhor. O problema maior está no alvéolo esquerdo, mas a desobstrução será feita nos dois.

O ex-comandante, de 67 anos, sofre de uma doença neuromotora degenerativa, uma espécie de esclerose lateral amiotrófica (ELA). As visitas estão restritas à família.

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