General ligado a Moro dá as cartas no governo quando o assunto é combustível

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

General ligado a Moro dá as cartas no governo quando o assunto é combustível

General Guilherme Theophilo e Sergio Moro
General Guilherme Theophilo ao lado de Sergio Moro Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Engana-se quem acha que o ex-juiz Sergio Moro perdeu poder no governo do presidente Jair Bolsonaro desde sua saída do Ministério da Justiça. O general Guilherme Theophilo, braço-direito de Moro na pasta, mantém influência no governo quando o tema é combustível.

Recentemente, Theophilo – que é presidente do partido Podemos em Fortaleza e presidente do Instituto Combustível Legal, entidade que reúne as maiores distribuidoras de combustíveis do País – reuniu num evento uma grande quantidade de representantes da gestão Jair Bolsonaro e de parlamentares da base governista.

O detalhe é que o evento capitaneado por Theophilo não trouxe sugestões para a principal questão que afeta os consumidores hoje: o alto preço da gasolina. Também pudera: as empresas que Theophilo representa se beneficiam diretamente desse quadro. O lucro que auferem extrapola a média internacional para distribuidoras de combustíveis.