Com contrato até o fim do ano com o Botafogo, o goleiro Gatito Fernández falou que deseja permanecer no clube para viver o novo momento. Em entrevista ao “Fora de Jogo Podcast”, o paraguaio afirmou que pensava antes em voltar ao Paraguai para encerrar a carreira, mas pela ligação com o Alvinegro isso pode mudar. A vontade é ficar.

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– Minha intenção sempre é ficar no clube. Todo mundo já sabe, estou muito feliz. Se já era feliz antes, imagina agora. Minha intenção é continuar no clube. Ainda não teve conversas, acredito que daqui para a frente vai ter, porque ainda tem o restante do campeonato – afirmou o jogador.

Gatito também exaltou o ambiente interno no Botafogo depois da compra da SAF pelo norte-americano John Textor. Além de já ter contratado jogadores importantes na última janela, o investidor promete movimentar ainda mais a equipe em julho, quando os clubes vão poder assinar com reforços.

– O que mais está tendo é a mentalidade. Antes era “não pode, não temos, é isso que tem”. Nesse sentido as coisas estão mudando. Antes comemorávamos quando trocavam uma lâmpada. Hoje o ambiente é diferente, ficamos muito felizes. Quem passou por momentos difíceis e está lá hoje vê as coisas mudando, a possibilidade de fazer coisas maiores – afirmou Gatito.

– Tudo isso motiva bastante. É mais tranquilo. Antes, segurávamos muita coisa. Não nos preocupamos mais com pequenezas, apenas em jogar. Com os jogadores que estão chegando, falamos que lá dentro é uma família. Sempre seguramos o ambiente para ser bom. Não tem uma estrela, a estrela é o próprio clube. Quem chega é para ajudar, todo mundo em prol do clube – completou.

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Na última janela, o Botafogo se reforçou com jogadores como Patrick de Paula, a contratação mais cara da história do clube por 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 34 milhões), e Tchê Tchê por R$ 5 milhões. Gatito admitiu surpresa com os valores e os jogadores envolvidos. O novo alvo é De La Cruz, do River Plate (ARG). Além disso, o goleiro elogiou John Textor.

– Ficamos surpresos. De repente saiu matéria que estavam comprando jogadores com valores que não estávamos acostumados. “É o Botafogo mesmo fazendo isso?” Ficamos surpresos com o que estava acontecendo e imagino que tem muita coisa para acontecer no futuro. Hoje já estamos tranquilos e sabemos que daqui a pouco acontece alguma coisa. Ficávamos realmente surpresos, mas uma surpresa boa, de alegria, de tranquilidade. De tanta coisa que passamos não imaginávamos isso não – disse.

​- O John é um cara muito sério. Tem muita coisa para aportar neste momento com a experiência dele, com novas ideias. Tem tudo para crescer. Vê um estrangeiro que não tem a raiz no clube gostar tanto assim, você fica feliz. Dá para saber que ele vai tentar fazer o melhor. Tivemos um contato com ele depois do jogo com o Fortaleza que ele entrou no vestiário – completou.


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