Conhecida também por ser ativista pelos direitos dos trabalhadores sexuais, a garota de programa Alice Little entrou na Justiça contra o estado norte-americano de Nevada por conta da proibição das suas atividades em meio à pandemia.

Residente em Las Vegas, Alice pediu que os bordéis voltem a funcionar o quanto antes. Vale lembrar que no estado de Nevada a prostituição é permita.

Na ação, Alice alega discriminação contra sua atividade, já que bares e restaurantes foram reabertos aos poucos em maio deste ano, com algumas restrições. No entanto, os bordéis seguiram proibidos de funcionar.

“O governador de Nevada injustamente manteve os bordéis fechados enquanto permitiu outros estabelecimentos de alto contato social, como casas de massagem, SPAs e salões de beleza”, disse Alice em uma vaquinha no site GoFundMe. Ela busca levantar dinheiro para pagar os advogados.

“Os bordéis regulamentados de Nevada mantêm os trabalhadores em segurança e providenciam um ambiente respeitoso e seguro há 50 anos para nós. Agora, somos a classe trabalhadora sob maior risco”, completou.

“Vamos cuidar para que as crianças possam voltar às aulas antes que os marmanjos possam voltar aos bordéis”, disse o governador. “Em algum momento vamos cuidar disso, mas não num futuro imediato”, disse o governador do estado, Steve Sisolak, em entrevista ao jornal The Nevada Independent.

Alice diz ser a prostituta com o maior faturamento dos Estados Unidos, com preço mínimo de US$ 2 mil por hora.