Garmin se recupera após longo apagão por ciberataque

Garmin se recupera após longo apagão por ciberataque

Os serviços Garmin foram restaurados após um blecaute de cinco dias causado por um ataque cibernético, informou a fabricante norte-americana de relógios e sistemas de navegação nesta segunda-feira (27).

“Vários sistemas e serviços afetados pelo apagão recente, incluindo a plataforma Garmin Connect, estão de volta em operação”, afirmou a empresa em comunicado online.

A Garmin espera um “retorno ao normal” em alguns dias.

“O uso de várias funções ainda é limitado” e leva tempo para acompanhar o processamento de dados. O aplicativo Garmin Connect permite que milhões de usuários possam medir e registrar informações de saúde, como frequência cardíaca, número de passos, intensidade do esforço físico, entre outros, a partir de objetos conectados, como relógios.

A prioridade da empresa nesta semana foi restaurar o serviço e tranquilizar seus usuários sobre a proteção de seus dados.

“Não temos indicação de que algum dado de nossos clientes, incluindo detalhes de pagamento, tenha sido hackeado, perdido ou roubado”, reiterou a Garmin nesta segunda-feira.

A empresa explicou que foi vítima de um ataque cibernético na última quinta-feira, que afetou os aplicativos, seu site, atendimento ao cliente e o departamento responsável pela comunicação.

O ataque “criptografou alguns de nossos sistemas”, disse a Garmin, sem mais detalhes.

Segundo fontes anônimas do site especializado TechCrunch, os hackers usaram software de extorsão (ransomware). Normalmente, esse tipo de ataque bloqueia o acesso a um site ou computador até que a vítima envie uma quantia em dinheiro para recuperar o controle.

O TechCrunch acrescenta que, nesse caso, seria o software “WastedLocker”, uma especialidade de um grupo de hackers russos chamado “Evil Corp”.

A Garmin também disse que seus serviços de navegação aérea, incluindo o flyGarmin, estão totalmente operacionais.