Ao ser questionado sobre a possibilidade de adotar a estratégia de seu antecessor João Doria, que em 2018 incorporou o voto ‘BolsoDoria’, em aliança com o presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), se esquivou da polarização política, sem, no entanto, descartar o voto voto nomeado como ‘GarBolso’. “Eu quero receber voto de todos aqueles que moram em São Paulo, que votam em São Paulo, que acham que eu vou ser o melhor governador de São Paulo”.

Para o pré-candidato à reeleição ao governo estadual, “é assim que funciona o processo democrático”. “Eu fico feliz de ter voto dessas pessoas que pensam igual a mim, ou que pensam diferente de mim, mas identificam que, como governador, eu posso ser um bom governador”, disse, em sabatina promovida pela Folha de S. Paulo em parceria com o UOL.

Questionado se acolheria a produção de santinhos com sua imagem ao lado de Bolsonaro, o governador desconversou. “Você só está olhando esse lado, e o Solidariedade que me apoia e apoia o Lula a Presidente da República? E o PMDB, que pode ter seu candidato?”, questionou.

Mais cedo, Garcia também havia sinalizado posição de independência na disputa estadual ao dizer que “não sou candidato de A ou de B, sou candidato da minha história”, quando perguntado sobre a possibilidade de colar sua imagem à de Doria. Apesar disso, defendeu o nome de Doria na escolha de um candidato único de centro à disputa ao Planalto.