Durante as últimas eleições, Rodrigo Garcia (PSDB) foi derrotado na briga pela reeleição ao governo de São Paulo e acabou se indispondo com alguns nomes do partido pelos apoios a Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Jair Bolsonaro (PL).

Depois de 27 anos no Democratas, o governante paulista juntou-se ao PSDB em maio de 2021, quando era vice-governador do estado. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ele foi questionado sobre boatos de que deixaria a sigla rumo a outro partido.

“Eu me orgulho da minha trajetória, saio de cabeça erguida da eleição, com sentimento de dever cumprido, estou entregando um Estado melhor do que recebi. Mas a minha prioridade é a família, estar mais perto dos meus filhos, e estar aberto a novas oportunidades, novos projetos, fazendo uma nova vida. Não tenho nenhuma pretensão de sair do PSDB”, afirmou.

“Eu não tenho nenhum motivo para sair do PSDB, o partido diminuiu suas bancas, mas no segundo turno conseguiu recuperar um espaço importante com o Eduardo Leite, no Rio Grande do Sul, com a Raquel Lyra, em Pernambuco, e o Eduardo Riedel, em Mato Grosso do Sul. O PSDB tem muita história, precisa fazer uma análise interna sobre o seu posicionamento sobre seu futuro, e não viver só com a história, mas a postura que o partido vai adotar daqui para frente”, seguiu.