Recentemente, a atriz Gal Gadot comentou o desempenho abaixo do esperado da versão live-action de “Branca de Neve”, produzida pela Disney. Em entrevista ao programa israelense “The A Talks”, ela relacionou o fracasso do longa nas bilheterias à pressão política em Hollywood e à onda de críticas contra Israel após a eclosão da guerra com a Palestina em 2023.
Segundo Gadot, que nasceu em Israel, esse contexto pesou contra o filme e impediu que ele tivesse a repercussão que acreditava ser possível. Apesar da recepção negativa, a intérprete da Rainha Má afirmou que a experiência nos bastidores foi positiva, especialmente ao lado da protagonista Rachel Zegler, com quem garantiu ter mantido uma boa relação. Ao comentar a produção, ela ressaltou que “foi uma alegria trabalhar” com Zegler, contrariando rumores de desentendimento entre as duas.
Natural de Petah Tikva, Israel, Gal Gadot serviu às Forças de Defesa de seu país antes de se tornar atriz e conquistar fama internacional.
Além das questões políticas, a adaptação enfrentou diversas polêmicas: a decisão da Disney de não escalar atores com nanismo para os papéis dos sete companheiros de Branca de Neve — substituídos por personagens feitos em computação gráfica — gerou críticas. A performance de Rachel Zegler também foi alvo de ataques, em parte motivados por declarações pró-Palestina e pela rejeição de parte do público ao fato de a atriz não ter traços semelhantes à personagem original.