Gal Gadot, a ‘Mulher-Maravilha’, revela diagnóstico de coágulo no cérebro

Atriz de Hollywood está na reta final da quarta gestação e fez longo desabafo nas redes sociais

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Gal Gadot revelo que foi diagnosticada com coágulo no cérebro enquanto estava na reta final da quarta gravidez Foto: Reprodução/Instagram

Estrela de “Mulher-Maravilha”, Gal Gadot, 39 anos, fez um desabafo em suas redes sociais, no último domingo, 29, ao revelar que sofreu com a descoberta de um coágulo sanguíneo em seu cérebro em fevereiro deste ano, durante o oitavo mês de sua quarta gravidez.

A israelense deu à luz Ori em março de 2024 – ela também é mãe de Alma, Maya e Daniella, todas fruto do relacionamento com Yaron Varsano – disse que tudo começou com fortes dores de cabeça que a deixaram confinada na cama por muito tempo, até que chegou o diagnóstico na reta final da gestação. Ela fala ainda que passou por uma cirurgia de emergência durante o nascimento da filha caçula.

“Em um momento, minha família e eu nos deparamos com o quão frágil a vida pode ser. Foi um forte lembrete de como tudo pode mudar rapidamente”, escreveu.

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Discreta em relação à sua vida particular, a atriz disse também que decidiu falar sobre esse diagnóstico e contar um pouco de tudo o que ela passou longe da mídia para inspirar outras mulheres a investigarem questões de saúde e buscar por ajuda.

Veja o texto de Gal Gadot na íntegra:

“Este ano foi de desafios e reflexões profundas, e tenho lutado para descobrir como, ou mesmo se deveria compartilhar uma história pessoal. No final, decidi deixar meu coração me guiar. Talvez esta seja a minha forma de processar tudo, de abrir a cortina da frágil realidade por trás dos momentos escolhidos que compartilhamos nas redes sociais. Acima de tudo, espero que, ao compartilhar isso, possa sensibilizar e apoiar outras pessoas que venham a enfrentar algo semelhante.

Em fevereiro, durante meu oitavo mês de gravidez, fui diagnosticada com um enorme coágulo sanguíneo no cérebro. Durante semanas, sofri dores de cabeça terríveis que me confinaram na cama, até que finalmente fui submetida a uma ressonância magnética que revelou a terrível verdade. Em um momento, minha família e eu nos deparamos com o quão frágil a vida pode ser. Foi um forte lembrete de como tudo pode mudar rapidamente e, no meio de um ano difícil, tudo que eu queria era segurar firme e sobreviver.

Corremos para o hospital e, em poucas horas, fui submetida a uma cirurgia de emergência. Minha filha, Ori, nasceu naquele momento de incerteza e medo. O nome dela, que significa ‘minha luz’, não foi escolhido por acaso. Antes da cirurgia, eu disse ao Jaron que quando nossa filha chegasse, ela seria a luz que me esperava no fim deste túnel. Graças a uma equipe extraordinária de médicos e a semanas de atendimento dedicado, consegui sobreviver e comecei o caminho para a recuperação. Hoje, estou totalmente curada e cheia de gratidão pela vida que me foi devolvida.

A jornada me ensinou muito. Primeiro, é vital ouvir o nosso corpo e confiar no que ele nos diz. Dor, desconforto ou mesmo mudanças sutis geralmente carregam um significado mais profundo, e estar em sintonia com seu corpo pode salvar vidas.

Em segundo lugar, conhecimento é importante. Eu não tinha ideia de que 3 em cada 100.000 mulheres grávidas na faixa etária acima de 30 anos são diagnosticadas com TVC [Trombose Venosa Cerebral] (desenvolvem um coágulo sanguíneo no cérebro).

É muito importante identificar precocemente porque é tratável. Embora raro, é uma possibilidade, e saber que existe é o primeiro passo para enfrentá-lo. Compartilhar isso não tem o objetivo de assustar ninguém, mas de capacitar. Se pelo menos uma pessoa se sentir estimulada a agir pela sua saúde por causa desta história, terá valido a pena partilhá-la.”