O túmulo da cantora Gal Costa, que morreu em novembro de 2022, finalmente ganhou uma placa de identificação com o nome da cantora. O local em que Gal foi enterrada, em um mausoléu pertencente à família de sua companheira, Wilma Petrillo, ficou meses sem qualquer identificação, o que causou revolta nos fãs da cantora.

Quem fez a descoberta sobre a placa foi um admirador da artista que entrou no Cemitério Venerável Ordem Terceira Nossa Senhora do Carmo, na região da Consolação, em São Paulo, onde Gal foi sepultada.

O fã gravou um vídeo em que mostra que na placa constam o nome “Gal Costa” e as datas de nascimento e de morte da cantora – o nome verdadeiro de Gal era Maria da Graça Costa Penna Burgos, mas, em vida, a cantora o alterou, na década de 1980, para Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa. O vídeo não informa quem teria instalado a placa.

O local escolhido por Wilma Petrillo para o sepultamento de Gal foi motivo de críticas por parte de amigos da cantora. Segundo eles, a cantora havia manifestado o desejo de ser enterrada no mesmo túmulo onde está o corpo de sua mãe, Mariah, em um cemitério no Rio de Janeiro.

A demora na instalação da placa com o nome da cantora também gerou protestos. Alguns fãs chegaram a colocar fotos de Gal no túmulo para identificar mais facilmente o local dentro do cemitério, que tem visitação restrita.

No início de julho, a revista Piauí publicou uma extensa matéria em que antigos funcionários e pessoas próximas a Gal acusam Wilma de golpes, ameaças e assédio moral. Desde então, Wilma não se manifestou sobre o assunto.