Ainda que não tenha conseguido marcar nos 90 minutos do segundo jogo das quartas de final do Campeonato Paulista contra o Botafogo, nesta quarta-feira, o atacante Gabriel foi um dos personagens da classificação, assegurada na disputa de pênaltis, vencida por 3 a 1, após nova igualdade por 0 a 0, dessa vez na Vila Belmiro – em Ribeirão Preto, no último domingo, os times também não haviam marcado.

Na disputa de pênaltis, Gabriel converteu a primeira cobrança do Santos. O atacante, porém, após marcar quatro vezes nos quatro primeiros jogos nesse retorno ao time, completou o quarto duelo seguido sem ir às redes.

“Lutei bastante e centroavante não é só gol, também ajudei na marcação. Foi um jogo difícil e complicado, mas valeu pela vitória”, disse Gabriel, minimizando o atual jejum, fase ruim que inclui a expulsão no último compromisso santista na Libertadores, diante do uruguaio Nacional.

Contra o Botafogo, Gabriel foi o jogador que mais levou perigo ao adversário, mas também reclamou muito da arbitragem e dos adversários. “Eles não estavam machucados, estavam segurando o jogo, levantavam assim que devolvíamos a bola. Se eles não têm fair-play, também não vou ter, por isso não devolvi a bola”, afirmou.

O pênalti que assegurou a passagem do Santos às semifinais do Paulistão foi convertido por Arthur Gomes. O atacante encarou o gol como uma redenção, pois na semana passada desperdiçou uma cobrança durante o duelo com o Nacional. “Não se pode abaixar a cabeça no futebol. Perdi na Libertadores, mas hoje fiz um mais importante porque valia a classificação para o Santos”, festejou.

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