O Botafogo saiu de campo reclamando muito após a derrota para o Palmeiras por 1 a 0, neste sábado, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. A reclamação foi por conta do lance que deu origem ao gol, marcado em penalidade do zagueiro Gabriel em cima de Deyverson. Depois de jogada individual e finalização de Dudu, o atacante caiu na área. Depois de mais de seis minutos de consulta ao auxiliar de vídeo (VAR), o árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Junior viu um pisão em cima do palmeirense.

“Foi vergonhoso. Pode ver que nem vejo o Deyverson, fui dar a passada… Acertei mesmo o pé dele, mas ai ele vai olhar no VAR em câmera lenta para ver o que aconteceu. O futebol está acabando. Não pode encostar mais que tudo ele quer chamar o VAR. Não tem convicção do que está fazendo. O VAR vai ser muito bem vindo se souber ser usado”, criticou o defensor, que seguiu disparando contra a arbitragem.

“Não adianta ver qualquer lance em câmera lenta, cada jogo vai ter que marcar cinco pênaltis. Futebol é contato, não tem como. Vou deixar o cara livre? Não adianta”, completou Gabriel.

O lance descontrolou bastante o time botafoguense, que tomou quatro cartões amarelos no lance que selou a marcação do pênalti. No final, 11 jogadores do time carioca deixaram o campo amarelados, dois sequer entraram em campo – o volante Gustavo Buchecha e o preparador de goleiros Flávio Tênius. “Muito arrogante, não dava para conversar com ele. Ameaçou expulsar o Gilson desde o primeiro tempo”, encerrou.

Com o tropeço, o Botafogo manteve o sétimo lugar do Brasileirão, com nove pontos. O time agora tem um desafio pela Copa Sul-Americana. Os comandados do técnico Eduardo Barroca recebem o Sol de América, nesta quarta-feira, no Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, no jogo de volta da segunda fase. Na ida, vitória alvinegra por 1 a 0, fora de casa.

Pelo Brasileirão, o Botafogo só entra em campo no dia 2 de junho, domingo, às 11 horas, no clássico contra o Vasco, no Engenhão, pela sétima rodada.