Morando no sítio com a família, no sertão de Pernambuco, Gabi Macoff, de 18 anos, viu sua vida mudar depois que vídeos sobre a rotina na roça começaram a viralizar nas redes sociais. Hoje, com mais de 4 milhões de seguidores somados em suas redes sociais, acompanhando o dia a dia no campo, a influenciadora passou a lidar com cobranças, expectativas e comentários sobre seu conteúdo.
Criada em uma família de agricultores, Gabi começou a gravar vídeos ainda adolescente, registrando momentos simples com os animais e as plantações. O que começou sem pretensão virou uma carreira, e com ela vieram as exigências: “Nós que estamos na internet, querendo ou não, acabamos recebendo muita pressão. Às vezes, as pessoas querem que a gente seja um personagem ou se encaixe em algum padrão. Mas eu sempre lutei para ser eu mesma”.
“O mais importante é eu me sentir bem comigo mesma, com o que eu posto. A minha paz e o meu jeito de viver valem mais do que qualquer aprovação externa”, completa a criadora de conteúdo.
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A influenciadora, que atualmente é um dos nomes mais promissores do Nordeste, acredita que o que aproxima o público é justamente a vida simples que leva, sem filtros nem produções. Por isso rejeita as cobranças e padrões na internet: “Eu não me encaixo nesses padrões que a gente vê por aí. Gosto de mostrar a minha pele do jeito que ela é, meu cabelo, minhas roupas simples. Pra mim, o natural é lindo”.
“Eu não tenho vaidade em querer parecer outra pessoa. Acredito que as pessoas se conectam quando a gente é de verdade. Essa simplicidade, esse jeito de ser da roça, é o que eu sou, e é isso que eu quero mostrar pro mundo”, complementa.
Por fim, Gabi destaca que, mesmo unindo universos diferentes, para ela viver na roça e estar conectada não são opostos, mas jeitos diferentes de compartilhar sua história: “Pra mim, a internet é uma forma de levar um pedacinho da roça pro mundo. É como se eu estivesse mostrando o quão especial é esse lugar. Eu amo a tranquilidade da roça, o contato com a natureza, mas também gosto de compartilhar isso”.
“É um jeito de conectar dois mundos que, pra mim, se complementam. Eu não preciso sair da roça pra estar na internet, e a internet me ajuda a valorizar ainda mais a vida que eu levo aqui”, conclui.