A ponteira Gabi entrará em quadra no sábado, em Arnhem, na Holanda, para iniciar sua terceira participação em um Mundial de Vôlei com a seleção brasileira. Desta vez, jogará como capitã, função que assumiu nesta temporada, no início do ciclo olímpico para os Jogos de Paris-2024, e não se assusta com a responsabilidade de liderar a equipe na busca pelo título inédito do torneio.

“Essa temporada com a seleção tem sido incrível. Uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. É uma responsabilidade grande, mas ao mesmo tempo é fácil ser capitã de uma geração que quer muito estar aqui e gosta de trabalhar. As jogadoras se ajudam o tempo todo. Minha função também é essa: ajudar as jogadoras a ter a melhor performance”, afirmou.

Gabi tinha apenas 20 anos quando disputou seu primeiro Mundial, em 2014, na Itália. Na ocasião, celebrou a conquista da medalha de bronze diante das anfitriãs italianas. Na edição seguinte, realizada no Japão, em 2018, amargou a frustração da eliminação ainda na segunda fase.

“Meu primeiro Mundial em 2014 foi muito especial. Ficamos com a medalha de bronze e tive a chance de conviver com uma geração que fez história. Quero ser campeã mundial, mas também sei o quanto isso é difícil. A oportunidade de jogar mais uma edição, dessa vez como capitã, é incrível. Temos um grupo difícil e precisamos pensar em um jogo de cada vez”, comentou Gabi.

“Na estreia, vamos jogar contra uma equipe europeia que enfrentamos muito pouco. É um jogo difícil por ser uma estreia. Todas as seleções querem ganhar do Brasil. A República Tcheca é uma equipe com bom poderio de ataque, com atacantes de força. É importante sacarmos bem, o que facilita o nosso bloqueio e defesa”, completou.

Integrante do Grupo D, a seleção brasileira estreia no Mundial contra a República Tcheca às 15h30 de sábado. Os outros integrantes da chave são Argentina, Colômbia, Japão e China. Todas as partidas serão disputadas em Arnhem, na Holanda.