O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou de forma diferente do resto da Primeira Turma para manter o uso da tornozeleira eletrônica e de outras medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Sendo o último a votar, nesta segunda-feira, dia 21, o ministro fechou o placar em 4 votos a 1, após os outros ministros formarem maioria desde a última sexta-feira. Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin defenderam as medidas cautelares.
Em sua decisão para as medidas cautelares, Moraes citou três crimes que teriam sido cometidos pelo ex-presidente: coação no curso do processo, obstrução de investigação e atentado à soberania.
De acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República), existia um risco concreto de que Bolsonaro fugisse ou continuasse a atrapalhar as investigações.