O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, exonerado nesta sexta-feira, 20, do cargo de diretor do AGSP (Arsenal de Guerra de São Paulo), após o furto de 21 metralhadoras da base em Barueri (SP), seguirá na ativa do Exército. É o que informou a instituição à IstoÉ.

“A exoneração do diretor foi uma decisão administrativa do Comandante do Exército. O tenente-coronel Batista será movimentado e continuará exercendo funções como militar da ativa em outra unidade militar” afirma o Comando Militar do Sudeste.

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Armas

A divisão afirma que, até o momento, foram recuperadas oito metralhadoras (de 21), sendo quatro calibre .50 e quatro calibre 7,62, fruto de uma ação integrada do Exército Brasileiro com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

O Comando Militar do Sudeste ressalta que a linha de investigação mais provável é de que as armas foram desviadas mediante furto com participação de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo, “embora nenhuma hipótese tenha sido descartada até o presente momento”.

O Exército imagina que o extravio tenha ocorrido de 5 a 8 de setembro. A falta do armamento foi notado no dia 10 de outubro, quando foi realizada uma inspeção.

Novo diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo

Como substituto de Batista, o tenente-coronel Mário Victor Vargas Junior foi nomeado como novo diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo.