Os pneus esquerdos traseiros protagonizaram o primeiro treino livre do GP da China, na manhã desta sexta-feira (madrugada de quinta para sexta no Brasil). Em dois momentos diferentes os pneus macios de Felipe Massa estouraram, chegando a fazer ele rodar após cerca de 20 minutos de treino. Depois, a Renault de Kevin Magnussen teve o mesmo problema, o que fez os comissários paralisarem a atividade por mais de 20 minutos, só liberando a pista nos sete minutos finais.

Até o momento que o treino acabou, às 0h30 de Brasília, a Pirelli ainda não havia identificado os motivos que levaram a três pneus estourarem em questões de minutos. De acordo com postagem da fornecedora no Twitter, a análise dos pneus da Williams não demonstravam sinal de furo, mas havia uma perda de ar proporcionada por falha técnica.

Quando o primeiro pneu de Massa furou, ele estava entre a curva 5 e 6 e chegou a rodar na pista. Segurou o carro para não bater contra o muro de proteção e conseguiu levar de volta a Williams para os boxes. Os comissários determinaram a bandeira vermelha, que durou quase 10 minutos, enquanto os fiscais faziam uma limpeza na pista, tentando eliminar detritos.

Mal o brasileiro voltou para a pista do autódromo de Xangai e o novamente o pneu traseiro esquerdo macio (pintado com faixa amarela) murchou. Dessa vez ele controlou o carro e foi direto para os boxes. Praticamente em seguida, Magnussen teve o mesmo problema.

O treino voltou a parar com bandeira vermelha e os fiscais começaram mais uma varredura pela pista, com direito a uma espécie de vassoura gigante carregada pelo safety car. Aparentemente, nada foi encontrado para explicar por que três pneus furaram em pouquíssimo tempo.

Por conta desses problemas todos, o primeiro treino livre, que marcava o retorno de Fernando Alonso ao cockpit da McLaren, teve muito pouca movimentação. Nico Rosberg fez a melhor volta, em 1min38s037, seguido de Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe na Mercedes, que foi 0s146 mais lento. Sebastian Vettel, com a Ferrari, fez o terceiro tempo, quase meio segundo mais devagar que Hamilton. A vantagem sobre Daniel Ricciardo, da Red Bull, o quarto, passou de um segundo.

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