Duas pessoas morreram no México pelos efeitos de Lidia, que atingiu a costa do Pacífico na terça-feira como um poderoso furacão de categoria 4 e que, nesta quarta-feira (11), se degradou para depressão tropical, informaram as autoridades.

Uma das vítimas morreu ao tentar cruzar com sua caminhonete um riacho transbordado no município de Pihuamo (estado de Jalisco, oeste), disse nesta quarta-feira à imprensa o diretor regional de Proteção Civil, Victor Hugo Roldán.

Outro homem morreu quando uma árvore caiu em cima de seu veículo enquanto ele dirigia na localidade costeira de Bahía de Banderas, em meio a fortes ventos, reportou na terça-feira o governo do estado vizinho de Nayarit.

Lidia atingiu a costa durante a tarde em Las Peñitas, no estado vizinho de Jalisco, como furacão 4 na escala Saffir-Simpson (de 5), com ventos sustentados de 220 km/h e considerado “extremamente perigoso”.

O local atingido está a 100 quilômetros de Puerto Vallarta, um dos principais destinos turísticos do México, onde se interrompeu “parcialmente” a energia elétrica e se registraram danos menores, indicou Roldán.

Mas, à medida que avançava por terra em direção ao norte do México, o ciclone perdeu força e pela manhã já havia se convertido em depressão tropical, segundo o Serviço Meteorológico Nacional.

Devido ao seu extenso litoral no Pacífico e no Atlântico, o México é um dos países mais vulneráveis a sofrer com o impacto de furacões, com pelo menos uma dezena de fenômenos climáticos por ano, todos com potencial para se tornarem ciclones.

Em outubro de 2015, a costa do Pacífico mexicano foi atingida pelo furacão Patricia, o mais poderoso nos registros meteorológicos, com ventos sustentados de 325 km/h. No entanto, ele causou apenas danos materiais porque atingiu uma área desabitada e dominada por uma grande cadeia montanhosa.

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