O furacão Erin pode voltar a se intensificar nos próximos dias ao se aproximar das Bahamas, no Caribe, uma região do Atlântico que já foi afetada por fortes ventos e chuvas, com risco de enchentes e deslizamentos de terra, alertou o serviço meteorológico dos Estados Unidos neste domingo (18).
Em Porto Rico, território americano devastado pelo furacão Maria em 2017, mais de 150 mil moradores estão sem energia elétrica devido ao Erin.
O primeiro furacão atlântico da temporada se intensificou no sábado para uma tempestade de categoria 5, classificada como “catastrófica” pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC), antes que a velocidade dos ventos diminuísse e a tempestade fosse rebaixada para categoria 3.
Mas na noite de domingo, por volta das 23h (0h de segunda-feira, no horário de Brasília), o NHC afirmou que “Erin se fortaleceu novamente para um furacão de categoria 4” e alertou sobre “ondas e correntes potencialmente fatais”.
A tempestade estava localizada a cerca de 205 km da Ilha Grand Turk, nas Ilhas Turcas e Caicos, com ventos máximos de 215 km/h.
“O centro do furacão Erin deve passar a leste das Ilhas Turcas e Caicos e a sudeste das Bahamas” entre domingo e segunda-feira, informou o NHC.
“Oscilações de intensidade são esperadas nos próximos dias devido a mudanças na estrutura interna do sistema. Erin está se tornando um sistema mais extenso”, acrescentou o órgão de vigilância de furacões com sede em Miami.
Erin atingiu a categoria 5, o nível mais elevado na escala Saffir-Simpson, pouco mais de 24 horas após se tornar um furacão de categoria 1, uma rápida intensificação que, segundo cientistas, se tornou mais comum devido ao aquecimento global.
De acordo com o NHC, pode despejar até 200 milímetros de chuva em algumas áreas isoladas, causando “inundações significativas, assim como deslizamentos de terra ou lama”.