A Sociedade Viva Cazuza divulgou uma nota nas redes sociais proibindo a execução de músicas do cantor em manifestações antidemocráticas. No último dia 3, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reproduziram a música “Brasil” em atos pedindo o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso.

“Brasil é uma música de grande importância na democracia brasileira e ser usada junto a gritos de ordem e cartazes que pedem o fim da democracia é inaceitável”, diz a nota da instituição criada pelos pais do cantor Cazuza após sua morte, em 1990.

“Com base nas prerrogativas dadas pelo artigo 29 da Lei de Direitos do Autor (Lei 9610/98), a Viva Cazuza desde logo torna pública a proibição da execução de qualquer obra ou interpretação de Cazuza em qualquer evento e/ou manifestação dessa natureza, ficando qualquer um que desrespeite esta proibição sujeito à aplicação das sanções civis e penais cabíveis em virtude de violação de direitos autorais”, informou a Viva Cazuza.

“Apoiamos a democracia e não atitudes violentas. Seguimos as orientações da OMS que recomenda que a população fique em casa, em isolamento, pensando no bem de todos, sendo solidários e trabalhando para diminuição do sofrimento e privação dos mais vulneráveis”, completa a nota assinada pela mãe do cantor, Lucinha Araújo, e também pelos compositores George Israel e Nilo Romero.

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