Os tripulantes de cabine da LAN Express, filial da companhia aérea Latam, decidiram continuar sua greve, apesar do acordo anunciado para dar fim ao conflito, que forçou o reagendamento de centenas de voos.
A Latam informou em comunicado que, durante a madrugada, alcançou um “acordo total” com o sindicato de tripulantes de cabine da LAN Express na Inspeção do Trabalho.
Mas, durante a tarde, quando ambas as partes esperavam assinar o protocolo de acordo e redigir um convênio coletivo, a assembleia de trabalhadores resolveu rejeitar o acordo e continuar a greve, segundo confirmou à AFP uma fonte do sindicato.
A companhia tinha informado no domingo que, como forma de mitigar o impacto da greve sobre seus passageiros, reprogramaria de forma preventiva parte de seus voos dentro do Chile (exceto os da Ilha de Páscoa) e alguns voos pontuais na América do Sul até 21 de abril.
No começo da paralisação, a companhia anunciou a reprogramação de 620 voos.
O sindicato, que reúne 940 tripulantes, iniciou sua greve em 10 de abril para exigir melhorias em suas condições de trabalho, sobretudo na questão dos turnos.
A Latam, maior companhia da América Latina – resultado da fusão da brasileira TAM com a chilena LAN em 2015 -, garantiu que continuava a operar dentro do marco regulatório, com tripulantes que não estavam sindicalizados.
A LAN Express voa para 16 destinos dentro do Chile com cerca de 30 aviões, e 97% de seus funcionários fazem parte do sindicato de impulsionou a greve.