Uma dezena de funcionários mexicanos de diferentes setores foram condenados a até 29 anos de prisão acusados de homicídio pelo incêndio ocorrido em 2009 em uma creche de Sonora (noroeste), que provocou a morte de 49 crianças, informou neste sábado o Conselho Judiciário Federal (CJF).

Um tribunal de Sonora condenou estes funcionários a entre 20 e 29 anos de prisão pelo “homicídio culposo” dos 49 menores e “lesões culposas” de 38 menores e cinco adultos, disse o CJF em um comunicado.

O incêndio aconteceu em 5 de junho de 2009 na creche ABC de Hermosillo, que era administrada pelo Instituto Mexicano do Seguro Social (IMSS) e onde encontravam-se 141 menores. A tragédia matou 49 crianças e deixou 70 feridos.

As investigações oficiais da tragédia que comoveu o país concluíram que o fogo começou pelo superaquecimento de um ar condicionado em um depósito de documentos do governo de Sonora próximo à creche, cujas duas únicas portas de emergência estavam bloqueadas.

Mas alguns familiares asseguraram que o fogo teria sido provocado por pessoas que tentavam destruir a documentação do depósito relacionada a uma dívida regional de 10 bilhões de pesos (cerca de 800 milhões de dólares).

csc/jb/pr

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