Funcionários do Metrô de SP decidem por estado de greve

Funcionários do Metrô de SP decidem por estado de greve

Os metroviários de São Paulo decidiram entrar em estado de greve, iniciado às 20h da quarta-feira, 31, depois de realizarem assembleia. Também ficou acordado que uma possível paralisação pode acontecer na próxima terça-feira, 6.

Segundo a categoria, o Metrô de São Paulo não tem cumprido com acordo firmado com o Sindicato dos Metroviários em maio deste ano, junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Entre as ações do estado de greve estão a utilização de adesivo a partir desta quinta-feira, 1º, e retirada de uniforme na operação na sexta-feira, 2.

Nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira, 5, a partir das 18h30, quando devem ser discutidos os trâmites da possível greve.

“Devido ao não pagamento dos steps (mecanismo de isonomia salarial) a uma parte da categoria, assembleia decretou estado de greve e marcou assembleia para 5 de setembro, com indicativo de greve para o dia seguinte. Vários companheiros e companheiras que têm direito aos steps ficaram sem recebê-los.”, afirmou o sindicato em nota.

Os metroviários também chamam de irresponsável o projeto de retirada de operadores de trem do monotrilho, “para deixá-lo em condições de entregá-lo à iniciativa privada”.

“A presença OT nos trens é a última camada de segurança que o sistema possui para que não ocorra nenhum incidente e uma possível tragédia”, acrescentou a categoria.

Se concretizada, a greve vai afetar as operações nas Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e monotrilho da Linha 15-Prata.

Procurado, o Metrô de São Paulo ainda não se posicionou sobre o assunto.