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Maranhão foi uma das palavras mais faladas na semana passada pelos brasileiros – não por se tratar de um Estado, mas sim por integrar o nome de Waldir Maranhão, que até a tarde da quinta-feira 12 se recusava a deixar a presidência interina da Câmara dos Deputados após promover uma série de presepadas. Fantasma foi outra palavra muito ouvida, agora em relação a ele e à sua família: o Tribunal de Contas maranhense exonerou o seu filho Thiago Maranhão Cardoso (foto), que recebia mensalmente, sem trabalhar, R$ 6.529,85. Na sequência veio a notícia de que o calote de Waldir Maranhão, no valor de R$ 1,3 milhão e referente a gastos de campanha, pode levá-lo a perder a residência (foto) em São Luís – quatro de seus imóveis  já estão penhorados pela Justiça para quitação da dívida. Finalmente, para fechar a semana fantasmagórica do parlamentar, tornou-se pública a informação de que ele ganhou R$ 370 mil como professor universitário sem lecionar. Por tudo isso, ninguém tem dúvida de que a passagem de Maranhão pela presidência da Câmara será rápida feito aparição de fantasma. O Brasil agradece de corpo e alma.