A Polícia Federal descobriu o autor do furto de duas garrafas caríssimas da coleção do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, avaliadas em R$ 57,6 mil. As informações são do Jornal da Band e da Folha.
Os vinhos furtados eram um Petrus Pomerol Grand Cru da safra de 1980, avaliado em R$ 25.750, e um Domaine de la Romanée-Conti La Tâche Grande Cru Monopole da safra de 1995, avaliado em R$ 31.868.
Assim que foi percebido o sumiço das garrafas, o Itamaraty acionou a Polícia Federal. Com o auxílio das câmeras de segurança do local, foi identificado que o autor do crime era um funcionário terceirizado que trabalhava no cerimonial do ministério.
“Ele se disse premido por dívidas. Sempre foi um funcionário primoroso, excelente. Nunca nos deu nenhuma razão que devêssemos desconfiar”, disse Alan Sélos, chefe do cerimonial do Itamaraty.
O suspeito confessou o crime e pediu demissão. Ele será processado pelo furto, mas não foi preso pela polícia, pois colabora com as investigações. As garrafas foram recuperadas com um receptador em São Paulo. A suspeita é de que uma quadrilha faça a receptação de produtos de luxo.