As buscas pelos fugitivos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça entram no 30° dia. Os detentos conseguiram fugir, no dia 14 de fevereiro, da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que há fortes indícios de que eles ainda estão na região.

Durante uma entrevista coletiva na quarta-feira, 13, o ministro relatou que teve um encontro produtivo com todas as forças de segurança envolvidas nas buscas – Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal Federal, Força Nacional e polícias locais.

“Temos indícios fortes da presença dos dois fugitivos na região entre Mossoró e Baraúna”, afirmou Lewandowski, que explicou que os dois fugitivos foram vistos no dia 2 de março. “Essa visualização foi confirmada pelas forças de segurança e pelos moradores locais”, acrescentou.

Em relação às buscas em campo, o ministro as avaliou como “muito intensas”, pois é composta por um efetivo de 500 agentes.

Relembre o caso

Os detentos conseguiram fugir da penitenciária de segurança máxima na madrugada do dia 14 de fevereiro, mas o caso só foi descoberto no início da manhã.

Tanto Rogério quanto Deibson são ligados ao Comando Vermelho e estavam detidos no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, Acre. Após uma rebelião, eles foram transferidos para o presídio de Mossoró, onde estavam em RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) desde setembro de 2023.

Por conta disso, os dois tomavam banho de sol por meio de uma luminária dentro das celas, que foi arrancada para que eles conseguissem fugir.

Tempos depois, no dia 23 de fevereiro, o irmão de Deibson é preso no Acre. Segundo a Polícia Federal, havia uma mandado de prisão em aberto por suposto envolvimento em um roubo e participação em facção criminosa.

No dia 24, a polícia encontrou uma casa que teria sido usada como esconderijo dos dois fugitivos. No dia 26, o proprietário do imóvel foi preso sob suspeita de ajudar os detentos.

Na terça-feira, 12, cães farejadores rastrearam presença humana em uma área de mata, mas os investigadores não confirmaram se o rastro era dos fugitivos.