Fresno comenta eleições de 2022 e dispara: ‘O principal de tudo é tirar o Bolsonaro’

Natália Ferreira
Foto: Natália Ferreira

Depois de exibir um telão com a frase “Fora, Bolsonaro” durante o festival Lollapalooza, em março, a banda Fresno voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Apoiadores de Lula (PT), os integrantes do grupo conversaram com a IstoÉ GENTE e afirmaram que é necessário que, nas eleições de outubro, os brasileiros votem contra o chefe do Executivo.

Vocalista da banda, Lucas Silveira acredita que o segundo semestre deste ano deve ser conturbado pelas eleições. Para ele, algumas pessoas estão conscientes, enquanto outras estão “doidas”.

“Eu acho que o segundo semestre desse ano vai ser tiro, porrada e bomba, vai ser uma doideira em vários sentidos. Óbvio que esse momento que a gente está vivendo é bizarro. (…) Eu acho que tem uma galera que está meio pelo bom senso e tem uma galera que está completamente doida. Virou direito de viver contra direito de matar. O que está rolando é isso, é cara entrando em aniversário dos outros e atirando na cara das pessoas”, disse.

O músico também reforçou que, para tirar Jair Bolsonaro do poder, não é necessário ser petista, mas é preciso votar em quem tem mais chances de ganhar e, conforme ele, o ex-presidente Lula é o candidato com mais chances de vencer a corrida presidencial.

“Tem muitas pessoas que não entendem que política não é uma questão de ‘ai eu tenho que votar em um cara que eu concordo tudo, plenamente’, se for procurar essa pessoa, é difícil encontrar uma que represente 100%. Tu tem que entender que tem um cara que é praticamente um Lúcifer sendo presidente, que numa situação como essa qualquer um que tiver chance de ganhar precisa tirar ele de lá. Como no caso do Brasil esse cara é o Lula, a pessoa não precisa ser petista para apoiar. O principal de tudo é tirar o Bolsonaro de lá”, acrescentou.

Thiago Guerra, baterista da banda, ainda ressaltou que, após as eleições, os brasileiros precisam entender que política representa tudo. “A política é a vida, a gente vive política. Tudo na vida é política. Então, que não só a bipolarização faça com que as pessoas falem sobre isso, mas que fique essa lição para depois”, completou.