Franklin David relembra trajetória até chegar à TV e diz que já foi agredido por ser baiano

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Prestes a realizar um de seus maiores sonhos, apresentar um programa sobre viagens, Franklin David relembrou sua trajetória até chegar à TV. Ele saiu do interior da Bahia sem ter nem onde ficar.

“Foi uma atitude corajosa. Eu não tinha dinheiro, não tinha onde ficar, mas peguei a mala e dei o pontapé inicial, que foi sair da minha cidade Botuporã, no interior da Bahia, que tem 10 mil habitantes. Eu cresci lá. Então, a noção de mundo que eu tinha era pela TV, porque nem internet eu tinha em casa”, recorda.

Chegando em São Paulo, ele foi várias vezes vítima de preconceito por ser baiano, chegando ao ponto de ser agredido.

“Ao chegar em São Paulo, sofri preconceito por ser baiano. Na faculdade, eu escutava todos os dias piadas de alguém associando alguma atitude ruim de outra pessoa a um baiano. Diziam: ‘Que baianinho burro. Tinha que ser baiano!’, coisas desse tipo. Eu apanhei em uma balada por ser nordestino. Além de baterem em mim no banheiro, ainda tentaram colocar a minha cabeça na privada; por sorte o segurança chegou e impediu”, lembra.

Antes de ser repórter e apresentador, Franklin fez diversos trabalhos. A situação financeira dele só melhorou depois que começou a trabalhar como modelo.

“Eu nunca tive medo de trabalho e comecei com 15 anos, alfabetizando alguns idosos. Depois, em São Paulo, fui operador de telemarketing e trabalhei em lojas de shopping pra conseguir pagar a faculdade, mas as coisas só melhoraram mesmo quando comecei a trabalhar como modelo. Foi depois disso que entrei na TV como repórter de um programa de celebridades”, disse.